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Arranjo Geral da PCH Coxilha Rica

  • priscilabogo
  • 25 de set.
  • 2 min de leitura

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A PCH Coxilha Rica está sendo projetada para gerar energia aproveitando o fluxo do rio Pelotinhas de forma organizada e com o menor impacto possível. O arranjo do projeto — ou seja, como as estruturas foram distribuídas — segue um caminho pensado para ser eficiente e respeitar o meio ambiente.


O que há no barramento


O barramento terá um vertedouro soleira livre, com 160 metros de extensão e cota de crista na El. 872,00 m, para escoar as águas de cheia com segurança. Na margem direita, o fechamento é feito pelo próprio vertedouro; na margem esquerda há uma barragem de enrocamento para completar o fechamento.


O caminho da água até gerar energia


Todo o circuito está na margem esquerda do rio e funciona assim:

  • A água entra por um canal curto e passa pela primeira tomada d’água;

  • Segue por um primeiro túnel subterrâneo;

  • Chega a um trecho aberto que forma um reservatório intermediário, protegido por dois diques;

  • Passa para um segundo canal e chega à segunda tomada d’água;

  • Desce por um poço vertical (shaft) até o nível do segundo túnel;

  • Segue por um segundo túnel subterrâneo maior;

  • Entra num conduto pressurizado que leva a água até a casa de força, onde estão as turbinas e geradores;

  • Por fim, a água volta ao rio pelo canal de devolução (ou canal de fuga).


Por que esse arranjo é importante


  • O uso de túneis subterrâneos reduz o impacto na superfície e preserva mais vegetação;

  • O reservatório intermediário com dois diques ajuda a controlar melhor o fluxo antes da água chegar às turbinas;

  • O vertedouro dimensionado para este projeto garante escoamento seguro das cheias;

  • A geração de energia renovável de 18 MW, com reduzida supressão de vegetação nativa.

 
 
 

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